O exemplar triângulo bracarense
1 – A Câmara Municipal de Braga paga a construção de um novo estádio de futebol e entrega-o ao Sporting Clube de Braga; as empresas responsáveis pela construção do estádio são as do costume, agrupadas na ASSOC.
2 – A Câmara promove um concurso para a privatização da sinalética urbana. Numa primeira fase o concurso é ganho pela empresa do filho de Mesquita Machado que, “surpreendido” com a vitória do descendente e perante o escândalo público, promove um segundo concurso, de que sai vencedora uma empresa criada “na hora”, onde já não está MM Júnior, mas “apenas” amigos seus.
3 – A Câmara autoriza que a direcção da SAD do Braga, onde pontificam distintos membros da “equipa do betão”, venda o nome do estádio municipal à companhia de seguros AXA. Pouco depois surgem na cidade os primeiros elementos de sinalética, como o que vemos na foto, que não merecem comentários, sendo evidente a forma como se fecha este triângulo vicioso.
Este caso é apenas um de entre muitos, provando à saciedade que quando o Bloco fala no triângulo autarquias / empreiteiros / futebol não se está perante qualquer abstracção ou simples maledicência, mas sim perante factos na fronteira da ilegalidade que, não tendo sido ainda provada no caso de Braga, certamente será, no mínimo, política e eticamente condenável.
O Bloco de Braga vai questionar a Câmara sobre a veracidade dos rumores que correm na cidade, referindo que o seguro dos veículos camarários foi recentemente transferido para a AXA.
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