Balanço da campanha e perspectivas eleitorais
A 14 de Junho apresentámos à comunicação social os primeiros candidatos do Bloco de Esquerda à autarquia bracarense. Passados quase quatro meses, fazemos um balanço positivo da campanha que desenvolvemos, assente em dois eixos fundamentais: denúncia dos aspectos negativos da gestão PS/CDU e apresentação de soluções alternativas para o futuro do concelho.
Esta campanha trouxe algumas novidades ao panorama político em Braga. Por um lado o BE reafirmou o seu conhecimento da realidade bracarense, apresentado propostas concretas sobre os mais importantes temas da gestão autárquica, do urbanismo à mobilidade, do emprego à economia, da cultura às novas tecnologias, do desporto ao ambiente, da transparência à participação.
Fizemos uma campanha de ideias, recusando os gastos faustosos apresentados pelas candidaturas do PS e Juntos Por Braga. A este propósito, é bom que os cidadãos saibam que os outdoors, os infomails, os chouriços, bonés, bolas e outros adereços, são pagos com dinheiros públicos, com o nosso dinheiro. Esta nova realidade resulta da recente lei de financiamento dos partidos, idealizada justamente por aqueles que são os responsáveis pela grave situação que o país atravessa mas não têm o menor pudor no esbanjamento do dinheiro que pertence a quem trabalha e são pedidos renovados sacrifícios. É uma pouca-vergonha.
Outra novidade da campanha foi o pacto de não agressão entre a CDU e o PS. Ficaram os bracarenses a saber que se prepara assim a renovação da coligação que geriu a Câmara nos últimos mandatos. Convém que se recorde que a CDU aprovou o despesismo do estádio entregue à empresa privada SAD do Braga e que aprovou os orçamentos e planos apresentados pelo PS. E que se saiba ainda que a CDU votou contra as propostas do Bloco de realizar um referendo para tentar impedir a privatização da Agere e optou ainda pelo voto desfavorável numa moção apresentada e aprovada na Assembleia Municipal defendendo a limitação de mandatos.
Uma terceira novidade vem das manobras insidiosas da coligação de direita, divulgando a eito na comunicação social a ideia de que obterão votos de esquerda. O BE recorda aos bracarenses que este tipo de manobra foi tentado anteriormente, e com sucesso, por Miguel Brito, do PP, o mesmo senhor que depois foi colaborador de Mesquita Machado a quem agora convida para jantares de favorecimento de empresas candidatas a contratos com a Câmara. E é preciso que se saiba que PSD e PP defendem em Braga a privatização a 100% da Agere e outros serviços municipalizados.
O Bloco de Esquerda está confiante de que os bracarenses saberão reconhecer a nossa postura enquanto oposição nos últimos quatro anos e que através do seu voto colocarão um vereador da “Esquerda a Sério” na Câmara de Braga. Para aqueles que não estão crentes, motivados pelas sondagens encomendadas e divulgadas por PS e PSD, recordamos apenas que nas recentes eleições legislativas todas as sondagens, e também a CDU, afirmavam ser completamente impossível o Bloco eleger um deputado. O resultado foi que, apesar dessas campanhas, ficámos a apenas 400 votos desse objectivo, menos de um voto por freguesia do distrito. Por isso apelamos agora ao voto consciente, ao voto com confiança, para “Mudar de vida” em Braga.
A Candidatura do Bloco de Esquerda
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